quinta-feira, 13 de junho de 2013

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Trauma dental - Fraturas dentais, como agir?

Traumatismo Dental








raumatismo dental. O que fazer?
Bom dia pessoal!

O traumatismo dentário é um problema comum na Odontologia. Com certeza, você que está lendo esta postagem conhece alguém que sofreu algum trauma dental ou até mesmo você já passou por isso.

É muito importante debater este tema que pode ocorrer com qualquer pessoa. Que profissional procurar, após quanto tempo procurar, o que fazer no momento, todas estas perguntas serão discutidas e debatidas.

1 – O que é Traumatismo dental Dr. Wilson? 



O trauma dental consiste na injúria aos tecidos dentais, bem como aos tecidos moles que os circundam. A prevalência dessa situação é relativamente alta, com um considerável aumento desta ocorrência na infância. Os dentes mais afetados são os da região ântero-superior, dando destaque aos incisivos centrais (foto) por se tratar dos dentes mais anteriores, logo, os que recebem o 1º impacto geralmente.

As práticas de esportes aumentam consideravelmente a ocorrência de traumatismos dentários, variando de um esporte para outro. Em determinados casos, o dano é bem maior do que aparenta. Por isso a intervenção do profissional Dentista é importante.

De maneira geral, os traumas geralmente não provocam a perda do dente decíduo ou permanente, contudo, diante dos prejuízos estéticos, funcionais, financeiros e psicológicos, alguns cuidados e recomendações devem ser seguidos para evitar tal situação ou para saber o que fazer caso a mesma ocorra.

2 – Como o dentista procede no consultório?

O exame clínico no momento inicial é de fundamental importância para o correto diagnóstico e prognóstico do tratamento. Já discutimos o significado de exame clínico. Caso não tenha lido, clique aqui!

No momento inicial, através da anamnese, é importante saber como ocorreu o trauma, quando ocorreu e onde ocorreu (necessidade de intervenção antibiótica e/ou vacinação contra o tétano, caso não tenha realizado), além de outras perguntas. É importante deixar o cliente calmo neste momento, observar seu grau de consciência, discernimento das ações, capacidade de reconhecer onde está, dentre outras análises que nos permitem analisar o grau de orientação do cliente.

Estes questionamentos são fundamentais para que o dentista já avalie o prognóstico do dente em questão, além de obter informações importantes sobre o estado de saúde geral do cliente (tontura, desmaio, vômito, etc.), visto que estes episódios podem indicar a necessidade de avaliação de um neurologista. Ao realizar a anamnese no cliente ou responsável, o exame físico será realizado a fim de conhecer as características clínicas do local do trauma.

A avaliação dos tecidos moles constitui-se o 1º passo. Em boa parte dos casos, podem-se observar lesões nos tecidos orais moles, como edema (inchaço) ou cortes. Deve-se higienizar a área para melhor visualização e analisar a possível presença de corpos estranhos no local, podendo ser resquícios de dente ou não.



Em seguida, analisam-se os tecidos dentais, através da palpação e percussão, para identificarmos o tipo de fratura e se houve fratura da loja óssea. A identificação do tipo de lesão ocorre neste momento, ou seja, é a fase mais importante da consulta de urgência. Exames radiográficos devem ser utilizados para analisar a extensão e gravidade do trauma bem como localizar possíveis corpos estranhos.

3 – Quais as características clínicas do trauma dental e tratamento para cada situação?

Como todo trauma, ocorre uma injúria no local, com sua severidade variando de acordo com o local e a intensidade do trauma. Uma situação de inflamação no local com edema (inchaço) geralmente acompanha esta situação. Depois de alguns dias, o dente pode ficar escurecido, em decorrência da quebra dos vasos sanguíneos no interior do mesmo. Isso poderá indicar necessidade de tratamento de canal, visto que o escurecimento também pode vir da necrose pulpar.

O trauma dental pode acometer os tecidos duros (tecidos dentinários e osso) e estruturas circundantes (periodonto). Estas duas situações podem ou não estar combinadas. Já discutimos em outro post os tecidos dentinários com suas respectivas funções. Caso não tenha lido, clique aqui e fique por dentro.

Separando os tipos de traumas a partir do tipo de tecido (dentinários, periodontais e de tecidos duros e moles) lesado, colocarei segundo classificação com seu respectivo tratamento. Não entrarei em detalhes mais técnicos até mesmo porque a ideia não é formar doutores em traumatismos dentários, mas sim empoderá-los com informações sobre o tema para saber o que fazer em situações urgenciais.

A – Trauma em tecidos moles e duros

O trauma localizado nos tecidos extra-orais comumente está associado aos traumas dentais. Podem-se observar edemas (inchaços) no local, com cor variando de vermelho a roxo. Deve-se lavar o local com solução em abundância para melhor visualização e identificação de possíveis corpos estranhos que podem estar localizados no interior destes tecidos.

O local apresenta sensibilidade ao toque. A palpação no local do trauma deve ser realizada com cuidado, com o intuito de identificar fraturas ósseas no local. Caso haja dúvida, radiografias faciais podem ser solicitadas para complemento do diagnóstico. Devem-se analisar os movimentos mandibulares (desvio na abertura e fechamento de boca) para identificar possíveis fraturas ósseas.

O tratamento para lesões extra-orais consiste na colocação de curativos e higienização do local, gelo no 1º dia, tendo cuidado para não queimar a pele, sutura do tecido (quando necessário) e prescrição de medicação de for necessário. Caso haja fratura óssea, a redução da fratura está indicada.




B - Fraturas dos tecidos duros dentinários:

Fratura incompleta ou trinca do esmalte dentário: fratura que geralmente não apresenta solução de continuidade visível, isto é, não se pode observar o traço da fratura dental. Localiza-se em nível de esmalte e quase sempre não requer tratamento algum, além de apresentar um prognóstico (previsão da situação do problema) excelente;

Fratura não complicada da coroa (foto): envolve o esmalte dentário e a dentina. A porção inervada do dente (dentina) fica exposta ao meio bucal, podendo gerar episódios dolorosos quando em contato com estímulos estéticos. Além de causar prejuízos funcionais, causa também prejuízos estéticos, visto que a fratura é facilmente visível.

O tratamento consiste basicamente na colagem do fragmento dental (quando o cliente o possui) ou na reconstituição da porção fraturada com resina composta. É fundamental que o cliente guarde o fragmento dental sempre que possível, em um ambiente hidratado, como um recipiente com água, por exemplo, para evitar que o dente sofra um processo avançado de desidratação. Na totalidade dos casos deste tipo de fratura, o prognóstico é muito bom, dependendo do tamanho da fratura.



Fratura complicada da coroa dentária (foto): neste tipo de fratura, além do esmalte e dentina, a polpa dentária (nervo do dente) é afetada no trauma. A dor pode ser bastante intensa, o que sugere que o tratamento seja o mais breve possível para amenizar o desconforto.

Clinicamente, além da fratura da coroa, pode-se observar sangramento decorrente da estrutura dentária, pois ocorre a ruptura do feixe vascular da polpa dentária. A fratura, nestes casos, quase sempre se apresenta bem extensa.

O tratamento pode muitas vezes envolver a polpa dentaria, isto é, ocorrerá a necessidade de tratamento endodôntico (canal). Algumas vezes, restaurações convencionais não são suficientes para reconstituir o dente, sendo necessário partir para outros tipos de procedimentos que apresentam melhor garantia de longevidade, contudo, maior custo. 

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No caso da dentição decídua (dentes de leite), o tempo de esfoliação (época que o dente cai) deve ser analisado com o dentista para ver se vale a pena deixar o dente na cavidade bucal.





Fratura total da coroa dentária (foto): clinicamente difere do caso acima por apresentar perda total da coroa dentária. O sangramento é abundante e o tratamento envolve obrigatoriamente a necessidade de intervenção endodôntica (canal) em decorrência da grande injúria à polpa dentária e pela necessidade que as técnicas que serão utilizadas exigem (ex.: prótese fixa). Como os procedimentos de reabilitação oral exigirão retenção radicular (no interior da raiz), há necessidade de intervenção endodôntica antes.

No caso da dentição decídua, a exodontia (extração dentária) é indicada. É realizada a remoção da coroa fraturada (quando a mesma encontra-se presente), podendo deixar a raiz, uma vez que a mesma será reabsorvida pelo dente permanente, durante sua erupção.

Fratura da raiz dentária (foto): as forças oriundas do trauma são distribuídas na raiz ao ponto de promover a fratura da mesma, podendo ou não estar associada à fratura da coroa. Geralmente pode-se observar sangramento ao redor da gengiva do dente. O prognóstico varia de acordo com o local da fratura. Em casos de fratura do terço médio da raiz, a extração dentária é indicada.

C – Lesões nas estruturas periodontais

Dependendo do tipo de fratura dental, as lesões nos ligamentos periodontais podem ocorrer simultaneamente, piorando o prognóstico do caso.

Concussão: consiste no simples trauma ao ligamento periodontal. Pode-se visualizar pequeno sangramento decorrente da gengiva e não ocorre movimentação alguma do dente do seu alvéolo (loja óssea na qual o dente está inserido). Dentre as lesões, é a de melhor prognóstico, pois geralmente só requer tratamento para aliviar o incômodo que cessa em poucos dias.

Analgésicos e antiinflamatórios podem ser utilizados. Remover qualquer contato dentário que o dente possa ter também ajuda na cicatrização do mesmo. Lembro aqui que a remoção do contato dentário ocorre apenas durante o processo de cicatrização.

Subluxação: o dente em questão apresenta certo grau de mobilidade, mas ainda não há deslocamento do alvéolo dentário. Observa-se sangramento decorrente do sulco gengival (foto), podendo ocorrer escurecimento do dente, decorrente da hemorragia no interior do dente.

O tratamento é semelhante ao da concussão. Medicações para o alívio da dor e remoção dos contatos são uteis para ao conforto do cliente. Em casos de escurecimento, pode-se optar por técnicas que reduzam ou eliminem o problema, como o clareamento.

Contudo, como o escurecimento é de dentro para fora, o clareamento mais indicado será o interno, tendo a necessidade obrigatória de realização do tratamento endodôntico. Isso deve ser discutido com o dentista. No caso de envolvimento da polpa, o tratamento de canal estará indicado.

Luxação: ocorre o deslocamento do dente do seu alvéolo, provocando a ruptura de fibras periodontais. Na maioria dos casos, além de lesões dentárias e nos ligamentos, os tecidos orais (lábios, língua, bochechas) são afetados. Fraturas ósseas também podem ser observadas.

A luxação pode ser lateral (deslocamento do dente para lateral), extrusiva (deslocamento do dente para fora do alvéolo, contudo, não saindo completamente) e luxação intrusiva (o dente entra no alvéolo podendo até desaparecer na gengiva). Destas, a última apresenta o pior prognóstico.

O tratamento da luxação lateral e extrusiva é o reposicionamento do dente no seu alvéolo com posterior fixação por período estabelecido pelo dentista. Este também avaliará a necessidade de tratamento endodôntico. Na dentição decídua, no caso da luxação extrusiva, opta-se por não colocar o dente no lugar, pela possibilidade de lesão no germe do dente permanente.

Já na luxação intrusiva, o dente pode ser deslocado por métodos estabelecidos pelo dentista para cada situação. Se os dentes estiverem no período de erupção, tanto na dentição decídua quanto na permanente, há grande possibilidade de que estes dentes reerupcionem, voltando à posição de origem. Contudo, se no exame radiográfico, os dentes de leite estiverem em contato com o germe do dente permanente, a extração estará indicada visto o risco de lesão no dente permanente. Estas lesões podem causar desde manchas até malformação do dente.

Exarticulação ou avulsão dentária (foto): nesta situação, o dente sai por completo do alvéolo dentário, ocorrendo ruptura total dos ligamentos periodontais. O prognóstico aqui depende da agilidade do tratamento.O tratamento consiste em reposicionar o dente em questão na sua loja óssea e colocar uma fixação por período determinado pela gravidade do caso. Contudo, alguns cuidados que poucas pessoas sabem são fundamentais para o sucesso do tratamento.

O dente deverá estar hidratado para conservar as fibras dos ligamentos periodontais. Autores discutem qual seria o ambiente mais apropriado (leite, saliva, água, soro fisiológico, etc.), todavia é consenso que o dente deverá estar hidratado.

Caso não haja nenhum destes ambientes, coloque o dente na boca, no espaço entre a bochecha e os dentes. Não coloque entre a língua e os dentes, pois há maior chance de engolir o dente. Lembro aqui que esta situação é diretamente proporcional ao tempo de procura ao dentista. Estudos mostram que, nos primeiros 30 minutos, a chance de sucesso é acima de 90%. 



4 – Trauma dental x práticas esportivas

As práticas esportivas aumentam a prevalência de traumas dentais, variando de esporte para esporte. No mercado, há protetores bucais que diminuem ou evitam lesões nos tecidos dentais (foto). Eles são indicados para indivíduos que praticam esportes com maior chance de contato, logo, de trauma dental. Eles são individuais, confeccionados com material confortável para se adaptar aos dentes do cliente.

5 – Trauma dental x respiração bucal x selamento labial



A ausência de selamento labial faz com que os dentes anteriores percam a proteção labial e fiquem mais expostos com agentes físicos, aumentando a chance de trauma nesse local. Indivíduos que são respiradores bucais também apresentam este problema.

6 – Recomendações no momento do trauma

As recomendações são importantes para o sucesso do tratamento:

Mantenha a calma. Ficar estressado no momento só vai piorar as coisas. Caso a vítima seja seu filho (a), tente não passar seu nervosismo a ele;

Na presença de sangramento abundante, pressione o local com uma gaze ou um pano limpo, para promover hemostasia (estancamento) por compressão no local;

Caso tenha ocorrido fratura dental ou deslocamento do dente por completo da cavidade oral, preserve o dente ou parte dele em solução aquosa, para evitar danos maiores. Este passo é muito importante para o prognóstico do caso;

Procure o dentista o mais breve possível. Lembre-se que o prognóstico está ligado diretamente à velocidade de atendimento.

6 – Considerações finais

Muitas vezes, infelizmente, o trauma dental não pode ser evitado, mesmo que seguíssemos à risca as recomendações. Em se tratando de crianças pequenas, a situação piora.

Porem, tendo consciência do problema e das maneiras de evitar que tal acidente ocorra, a diminuição da ocorrência do trauma dental é inevitável. Em caso de ocorrência, a procura ao dentista deve ser feita o mais breve possível.



Fraturas dentaisDentista 24 Horas em Sorocaba e Itu Mais Informações -   Neste Link


Uso do fio dental (técnica)
Dental Flossing Technique


Para refletirmos...

Fonte :  Site Lds.rg.br

“Não deixeis palavras duras Vossos lábios pronunciar, Porque Deus, lá nas alturas, Pode por certo as escutar! (…)
Frases ásperas ou frias, Gestos cheios de rancor. 
Matam nossas alegrias, Nossa amizade e amor.
‘Ao vosso irmão amai’ ordena o Salvador, Crianças escutai ao bom Senhor!
Já o hino n° 137, “Oh! Falemos Palavras Amáveis”, ensina-nos verdades profundas:
“Oh! falemos palavras amáveis de nosso carinho o penhor; (…)
A palavra amável é fonte de pura e terna afeição. 
Cerquemos a nossa amizade de sons carinhosos e gentis.
Pois termos que expressam bondade são sempre lembrança feliz.
As palavras de ternos acentos darão à alma alento e calor.
Oh! Falemos palavras amáveis, palavras de bênção e amor!”

Tratamento de Canal -

Endodontia é a especialidade da odontologia responsável pelo estudo da polpa dentária, de todo o sistema de canais radiculares e dos tecidos periapicais, bem como das doenças que os afligem. 

Em casos de alterações por cárie, fraturas dentárias, trauma dentário, trauma ortodôntico, lesões endo-periodontais, necessidades protéticas e outras patologias endodônticas, o tratamento endodôntico (ou o tratamento de canal) está indicado, visando a manutenção do dente na cavidade bucal, e a saúde dos tecidos periapicais.




Jodonto odontologia Integrada - Clinica de odontologia Estética e 24 Horas

Saiba mais visitando o site  e ouvindo nos audios

CIRURGIA ORTOGNATICA - Sorocaba e Itu



CIRURGIA ORTOGNATICA

O que é a Cirurgia Ortognática?



Cirurgia Ortognática é a cirurgia para a correção das deformidades dos maxilares (maxila e mandíbula).
Objetiva levar os maxilares para uma posição que possibilite o paciente ter uma mordida (oclusão) adequada, uma face bonita (dentro dos padrões estéticos de beleza), respirando bem (via aérea ampla), com a ATM (articulação têmporo-mandibular) saudável e com saúde periodontal.
A Cirurgia Ortognática é uma cirurgia estética ou funcional?
As duas coisas. A Cirurgia Ortognática busca uma reabilitação global do paciente, tanto na função mastigatória, fonatória, respiratória e da ATM, quanto na estética facial. São objetivos indissociáveis.

Quais são os principais objetivos da Cirurgia Ortognática?
Oclusão – posicionar os maxilares para que se tenha uma mordida adequada;
Respiração – a via aérea deve ficar ampla para o paciente respirar bem e, caso haja, a apnéia do sono deve ser corrigida;
ATM – as articulações devem ficar bem posicionadas para evitar dor e cefaléia;
Face – os maxilares devem ficar em uma posição que produza uma face considerada esteticamente bela;
Saúde Periodontal – a posição dos dentes devem ser as mais naturais possíveis para que não haja retrações de gengiva e outras doenças periodontais.
Para quem está indicada a Cirurgia Ortognática?
As principais indicações são:

Prognatismo – mandíbula grande e/ou maxila pequena;
Retrognatismo – mandíbula pequena;
Assimetrias – maxilares tortos;
Atresia de maxila – mordida cruzada posterior; maxila estreita;
Disfunção da ATM;
Ronco e Apnéia Obstrutiva do Sono.



É preciso colocar aparelho ortodôntico para realizar a Cirurgia Ortognática?
A Cirurgia Ortognática está indicada para os pacientes em que apenas o tratamento com aparelhos ortodônticos não é suficiente para se ter um resultado satisfatório. Isso não quer dizer que a cirurgia resolve todos os problemas sozinha. 
Trata-se de um tratamento que não se resume apenas ao ato cirúrgico e sim a um trabalho em conjunto entre o cirurgião, o ortodontista e outros profissionais da área de saúde, como fonoaudiólogo, psicólogo, nutricionista, entre outros. 
Existe um período prévio de preparação de 18 a 24 meses, onde está incluído o tratamento com aparelho ortodôntico, fonoterapia e psicoterapia. Realizada a cirurgia, há um período de finalização em que é realizado o tratamento ortodôntico por mais 8 a 12, dependendo de cada caso.
Quais são as fases do tratamento?
As fases do tratamento são 3, sendo todas elas muito importantes pra o sucesso do tratamento.
1ª. Fase – Preparo Cirúrgico
Nesta fase serão realizados todos os tratamento necessários para que a cirurgia seja bem sucedida. O principal é o uso de aparelho ortodôntico fixo para alinhar os dentes e colocá-los na posição adequada para cirurgia. Pode também ser necessário o tratamento de cáries, a extração de dentes, fonoterapia e psicoterapia.
2ª. Fase – Cirurgia
A segunda fase é a cirurgia propriamente dita. São necessários exames pré-operatórios, consulta com o anestesista e novos exames radiográficos.
3ª. Etapa – Pós-Operatório e Finalização Ortodôntica
A terceira fase consiste no "acabamento". São realizadas pequenas correções como finalização ortodôntica, restaurações nos dentes e, eventualmente, alguma cirurgia para alcançar o resultado final esperado.
Como é realizada a cirurgia?
A cirurgia é realizada através de cortes por dentro da boca que dão acesso aos ossos da face e maxilares. Em seguida, com uma micro-serra são realizadas osteotomias (cortes) nos ossos para que eles possam ser mobilizados e posicionados adequadamente. Através de medidas realizadas previamente, os ossos são colocados na posição adequada e, por fim, fixados com placas e parafusos de titânio (são biocompatíveis e não provocam rejeição).
É necessário ficar com a boca "amarrada" depois da cirurgia?
Com os avanços tecnológicos, a grande maioria dos pacientes não fica com a boca amarrada. As mini-placas permitem uma fixação rígida dos ossos, o que dispensa o bloqueio maxilo-mandibular no pós-operatório, a famosa e temida "boca amarrada".
Quais são os possíveis riscos e complicações?
Equimoses (manchas roxas na pele), edema (inchaço), pequenos hematomas podem ocorrer e normalmente resolvem em 15 dias.
Dormência nos lábios, na região abaixo dos olhos e no queixo inferior é comum, podendo durar semanas, meses ou até anos. Em média a dormência desaparece entre 6 e 36 meses. 
Má-oclusão é a complicação mais temida, porém, felizmente é bastante rara.
Quais são os cuidados no pós-operatório?
O paciente permanece 24 a 48 horas em observação hospitalar. Por ser uma cirurgia de médio porte, o paciente pode se sentir mais cansado e enfraquecido na primeira semana, porém com 15 dias normalmente retorna as suas atividades habituais.
Os pontos são retirados com 10 a 15 dias. Recomenda-se alimentação líquida e pastosa, durante, aproximadamente 45 dias, pois o paciente não pode mastigar neste período.
Palavras do Dr. Lucas sobre sua filosofia para a Cirurgia Ortognática.
As deformidades dos maxilares são muitas e variadas. Levam a grandes dificuldades de respiração, fonação e mastigação, podem causar dores de cabeça e ouvido, além de alterações psicológicas muito severas. 
A Cirurgia Ortognática é um processo em que trabalhamos em equipe (cirurgião, ortodontista, fonoaudióloga, entre outros profissionais da área de saúde) para alcançar uma melhora em todos estes aspectos. A palavra que melhor define todo este processo que envolve a Cirurgia Ortognática é “trabalhoso”. A cirurgia não dói como se imagina. A alimentação não é tão difícil. Porém, trata-se de um processo longo em que precisamos nos dedicar para alcançar o melhor possível. Esta cirurgia traz muita satisfação tanto para o cirurgião quanto para o paciente, pois os maxilares têm uma parte muito importante no aspecto psicossocial do paciente.
A Cirurgia Ortognática atua, portanto, não só na harmonia funcional e estética do paciente, mas também neste lado psicológico. A adaptação à nova face demora cerca de 3 meses. Em geral, após este período, os pacientes que trocam sua face antiga pela nova que gostariam de ter, passam a ser também novas pessoas, mais felizes. E isso é a beleza da Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial

Jodonto odontologia Integrada  

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